terça-feira, 18 de setembro de 2012

o dia a custo zero

Estava no seu dia a custo zero. Almoçar em casa, tarde no jardim, garrafa de água na mão, livro no saco, ao pé da prenda dele. Levou-a com ela. Dava-lhe um certo conforto tê-la por perto. Ninguém apareceu à hora combinada e ela agradeceu às árvores pelos atrasos. Estava tão bem caladinha. Falou demasiado a semana inteira, tinha gasto as 21 mil palavras disponíveis. Estava tudo certo, estava tudo certo, depois de estar tudo errado.

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