domingo, 19 de maio de 2013

fazer a praia

Alice gostava de fazer a praia. Ia sempre aos quatro cantos perceber a dimensão e depois ia molhar os pés. Nada superava a sensação de vida de uma água gelada no corpo. Se andasse meio morta, tomava banho. Metia-se lá dentro. Quando saía, sacudia-se que nem uma cadela e ganhava alma nova. Podia não durar muito. Não interessa. Nem sempre o que dura vale a pena. E a pena é muito relativa.

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