terça-feira, 4 de dezembro de 2012

invisível

Chega a casa, abre a janela. Substitui os cigarros por um copo de vinho. Pega no copo. A música começa a tocar. Um embalo calmo. Simone abana-se e fecha os olhos. Viaja até ao pequeno almoço do outro dia. Esplanada da Senhora do Monte, na Graça. Estava frio, o nariz congelou e pingou. Ele falou sem parar. 80% contra 20%. Passou o tempo a limpar o nariz. Ouviu, ouviu. Simone esteve mais uma vez invisível. Só não é invisível quando chega a casa.

Sem comentários: